domingo, 16 de outubro de 2016


“Quem foi de fato, o fundador da CCB, o italiano Louis Francescon?” Expandir esta imagem Louis Francescon Se você é um membro da Congregação Cristã no Brasil, certamente já ouviu falar de Louis Francescon. Infelizmente o que sabemos sobre este homem de Deus, são poucas informações. A pergunta em destaque acima, além de estar na mente de muita gente no meio da irmandade, é uma pergunta que está contida no livro “POR TRÁS DO VÉU“, que é de autoria do irmão Marcelo Ferreira. Nesse livro, o pesquisador Marcelo Ferreira faz uma análise histórica, comportamental, e doutrinaria da CCB desde seu início no século passado, até os dias de hoje. Vemos nesse trabalho um pouco da história do Ancião Louis Francescon. Desde já agradeço a Editora Baraúna na pessoa do carro Maurício Paraguassú que gentilmente me autorizou a publicação deste trecho do livro “POR TRÁS DO VÉU”. Segue na integra parte da história de Louis Francescon: Louis Francescon (1866-1964) “Hoje, a noventa anos, desde o Despertar Pentecostal italiano, em um mundo agora tão diferente daquele de Francescon, a mensagem de fidelidade ao Evangelho ressoa ainda com autoridade para nos lembrar que a perpetuação deste despertamento evangélico deve fundamentar-se sobre os princípios que Francescon teve consigo até o fim: a autoridade absoluta da Sagrada Escritura, a guia insubstituível do Espírito Santo, a humildade no ministério cristão dado por Deus, o desinteresse pessoal e a firme vontade de que qualquer estrutura na Igreja do Senhor deve ser apenas uma forma de serviço fraterno e não se transformar em uma organização do poder humano. Louis Francescon, depois do serviço militar, foi um dos cinquenta mil italianos que emigraram para os Estados Unidos na última década do século XIX.” Expandir esta imagem Louis Francescon Embora a missão estrangeira mais importante de Francescon tenha sido no Brasil, ele continuou a participar ativamente entre as igrejas italianas Expandir esta imagem Louis Francescon, Rosina Balzano, Miguel Spina e pioneiros da CCB nos Estados Unidos e na Itália. Viajou este país em 1911 quando havia apenas quatro comunidades pentecostais, visitando as cidades de Roma, La Spezia, Gissi( (Chieti) e Milão. E retornou ali em 1929, para presidir a Segunda Conferência da Comunidade Pentecostal. Foi um dos anciães da Assemblea Cristiana de Chicago, até 1925, quando , por questão doutrinária, sobre as validades das deliberações da Assembleia de Jerusalém (Atos 15), iniciou uma segunda comunidade italiana pentecostal, aCongregazione Cristiana di Chicago. Francescon permaneceu por toda a vida radicalmente congregacionalista. Uma das suas virtudes foi o caráter enérgico em se opor a uma forma de organização humana que pudesse limitar a liberdade do Espírito Santo com um conjunto de regras institucionais. Expandir esta imagem Antiga Congregação em Chicago. Em seu marcante testemunho escrito em 1942, ele lembrou-se com carinho, da irmandade de Chicago e de outra localidades, que permaneceram fiéis à Palavra de Deus. Em 1927, foi um dos promotores da primeira Conferência Pentecostal das Congregações Cristãs Italianas nos Estados Unidos da América, constituída da comunidade pentecostal ítalo-americana, na qual foram aprovados os artigos de fé. Também instituiu uma conferência anual de representantes das igrejas, que tinham aderido as mesmas características doutrinárias. Expandir esta imagem MIGUEL SPINA E LOUIS FRANCESCON Essa organização durou até 1938, mas em 1939, foi necessária uma estrutura para administrar os fundos recolhidos para a realização de missões e Expandir esta imagem Pioneiros da CCB: Louis Francescon e Miguel Spina para publicação de um periódico (jornal) voltado a essa comunidades. Algumas dessas, ao longo do tempo, haviam formado as “Igrejas Cristãs da América do Norte” (CCNA). Para isso, foi decidido eleger uma comissão, na qual Francescon, com sua posição radical e isolada, considerou contrária à doutrina apostólica que, segundo sua compreensão, não permitia realizar organizações humanas. A partir desse momento, manteve-se isolado e continuou a desempenhar seu ministério somente na Congregação Cristã de Chicago, até sua partida. Após sua primeira missão no Brasil, em 1910, ele retornou mais nove vezes, sendo, na última acompanhado pela esposa, entre 1947 e 1948. Louis Francescon evitava todas as formas de publicidade e não tinha qualquer interesse em dinheiro; não pedia nada e mantinha a certeza e a fé unicamente em Deus. Foi um exemplo de fidelidade no ministério confiado pelo Senhor, exercitando-o com sincero amor e temor. Marcelo Ferreira, “Por trás do véu”, Cap. 3 p.70 a 72.https://ccbiano.wordpress.com/2012/01/19/louis-francescon/ _________________ Postado por Lourival jose da silva às 09:53

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